
Se da vida um cuadro eu pintasse
Cum certeza seria multicô
Vremei cor de fogo eu pintava a ouzadia
Das pessoa que sem se canssá, noite e dia
Ispaia aonde passa o Amor.
Azuzim côr do céu siria a isperança
De quem nunca diziste de sonhá
Já de verde eu pintaria a paz
Que é a cor que abre o siná
Pra que pra frente a gente quera ir
Sem nunca querê vortá pra traz.
Cor de laranja pintava a aligria
E de lilás os sorriso mais incantador
De rosa bem clarim os poema mais bunito
Que nós cuchica nos zuvido dos amôr
Fazeno as zistrêla dispencá do infinito.
E eu ia ispaiá na tela
Uma chuva de muitas zôtras cor
Formano um céu cheiim de istrêla
E todo mundo de braço istentido
Cum a mais bunita fulô em cada mão
Dizeno, sem palavra, pra mió sê intendido
Que mais que a boca deve falá o corassão.
E adispois da obra sê pintada
Uma bela serenata ia fazê
E a cantiga imbalada pelo vento
A luz da lua cum o fogo da paz ia acendê
Pra que nunca um solitário coração
Por razão ninhuma dezistisse de viver.
Zufirina, 2010
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