sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010


Tô aqui homenagiano toda zas Mãe, mandano o meu abrasso, o meu bejo e o meu desejo de vê ocês sempre munto filiz. Mãe é qui nem qui fulô, prefuma a vida dagente e sempre dá a nói tudo qui nói pricisa e ais veiz inté o que nem nói pricisa só pá fazê nói filiz. Mãe é qui nem um doce dos mai saborozo; é qui nem as zistrêla do céu a iluminá o caminho de nói; é qui nem o mar qui é imeunso, munto belo e alivia a dô do peito de nói quano nói tá triste ou mei capionga. Mãe é cuma uma cantiga bunita qui nói nunca sisquece prumode qui fai nói lembrá só das mió coisa qui nói vive. Mãe é qui nem um copo dágua friinha quano nói tá pá morrê de sede. Mãe é cuma a chuvinha fina nas babuge verdinha; é cuma o calô do sol depoi de uma noite medonha de fria. Mãe é TUDO de mai bom que nói tem, mermo se ela num mai na terra, prumode qui o lugá da Mãe é no corassão de nói e de lá ela nunca sai.
Arre Maria, se num izistisse ais Mãe o mundo era sem cor, sem briio, sem graça ninhuma e vivê nunca ia sê a merma coisa.

Zufirina

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