sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010


Minino ocê discreveu
cum a mai maió precisão
tudo qui acunticia
cum toda boa famia
lá no piqueno torrão.

Aquilo sim era festa
tudo era só aligria
todo mundo lá na praça
fazeno de tudo graça
na mai prefeita harmonia.

Me alembro cuma hoje
da Cumade Etelvina
ino cumprá afinim
dos doce o mai docim
pá alegrá as minina.

Os afinim paricia
verdadera obra de arte
tão perfeito e delicado
se num tivesse cuidado
quebrava im mai de mil parte.

Mai o passei lá ná praça
era mermo o mai mió
gente de todo lugá
vinha pá abriantá
inté lá dos Caicó.

Mi alembro de ocê
cum os cabelo cumprido
iguazim os de Maisa
pu ditrás ninguém sabia
e as moça muinta vez
inté que si cunfundia.

Tinha que corrê ligero
pá vê as parte da frente
pruquê pá sabê de certo
Tinha qui oiá de perto
Siera Pratinha ou Sagento.

Só siscutava os assuvi
zunindo no mei do mundo
quando o Chico aparicia
as moça tudo quiria
do rapai se aproximá.

Tinha Tóh, tinha Tutu
Rarrá, Concinha e Mazé
Dorinha num sei de onde...
e mai queu num digo os nome
prumode qui misquici.

Toda essas boa lembrança
Sempre cum nói vai ficá
Poi o qui a nói faz bem
Num tem no mundo ninguém
Qui possa de nói arrancá.

Iguazim ao Nascimento
Do Mininim Jesus
Que a dois mil ano acunteceu
Mermo passano esse tempo
Ninguém jamai sisqueceu.

Prumode qui o que é bom
O que cum Amô nói vê
Cuma eu disse oto dia
Passa os ano, passa os dia
E nunca vai perecer.

Filiz Noite de Natal
Meu cumpade, meu Irmão
Guarde no seu coração
Os mai mió sentimento...

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