sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010


Nada mió que um surriso
Ou a dossura de um olhá
Um silêincio comprendido
Ou Uma mão istendida
Quando nas vortas da vida
Nois quaise perdido istá.

Nada mió que um abrasso
Nas hora filiz ou triste
Nada nesse mundo iziste
Mai mió qui a amizade
De quem só filicidade
Amor e paz pra nóis quer.

Nada mió que de noite
Sentado numa carçada
Um ventim fresco correno
E os zamigo a prosiá
Se alembrano das zistórias
Que só prazê contá dá.

Nada mió que ta vivo
Percurano sê filiz
E filiz tomem fazê
Nada mió que iscrevê
Na rocha do corassão
Da vida a mió parte
E as mió rescordassão.

Eita isso é qui é vivê!

Zufirina, 2010

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