quarta-feira, 3 de março de 2010


Caminhano pela zitrada dessa vida
Entre fulôres, ispinho e ventania
Nunca me cansei divido a lida
Mai as veiz fiquei cansada cum o que via.

Vi surrisos istampado em rostos triste
E vi tristeza se misturano cum aligria
Vi pessoas percurano amor onde num izisti
E vi outras a lamentar os que partia.

Vi criança cresceno em lar filiz
E vi lar se dismanchano em agunia
Vi gente transformano em pó de giz
As pocas riqueza que cum tanto trabaio consiguia.

Mai nunca que disanimei
Nunca dexei de acriditá
Qui um dia, pelo meno uma veiz
A humanidade vai ter qui se ajeitá
Prumode que senão perde o sintido
O vivê que é a mio coisa que há.

Zufirina

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