sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010


Nada izisti de mió

Do que a vida qui nói tem

Mermo as veiz arrecramando

Purumas coisa qui num vein

Nói sabe qui vive bem.

Nói arrecrama prumode

Nossa umanidade é faia

E nói às veiz qué demai...

Mai se nói pensá direito

Se nói tem amô no peito

Nói num arrecrama mai.

Pobe, rico, preto, branco

Cum dinhero ou sem nadinha

Deus sempre amostra pá nói

Uma atai, uma veredinha

E mermo na iscuridão

Nói inxerga uma luizinha.

Tô iscrivinhando isso

Pa nói junto agradecê

A Deus que a nói ama tanto

E só qué o bem da gente

Pá nói sempre sialembrá

Que o Amô quele nos dá

É a riqueza da gente.


Zufirina

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