Nada izisti de mió
Do que a vida qui nói tem
Mermo as veiz arrecramando
Purumas coisa qui num vein
Nói sabe qui vive bem.
Nói arrecrama prumode
Nossa umanidade é faia
E nói às veiz qué demai...
Mai se nói pensá direito
Se nói tem amô no peito
Nói num arrecrama mai.
Pobe, rico, preto, branco
Cum dinhero ou sem nadinha
Deus sempre amostra pá nói
Uma atai, uma veredinha
E mermo na iscuridão
Nói inxerga uma luizinha.
Tô iscrivinhando isso
Pa nói junto agradecê
A Deus que a nói ama tanto
E só qué o bem da gente
Pá nói sempre sialembrá
Que o Amô quele nos dá
É a riqueza da gente.
Zufirina
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